Carl Spitxweg pintou três versões do The Bookworm, alternativamente chamado The Librarian. A pintura mostra um homem no período Barroco tardio (ou Rococo), denotado pelo desenho da biblioteca e a roupa da figura. O homem está em uma escada contra a prateleira, segurando livros em sua mão, entre suas pernas sob seu braço, enquanto seu rosto está quase enterrado em um livro. Esta é claramente sátira da atitude conservadora que prevaleceu sobre a Europa durante este tempo. O homem aqui é angustiante ao mundo e prefere ser absorvido pela sua literatura. O globo na esquina da pintura sugere que o homem não se importa com os assuntos atuais do mundo e prefere ler sobre o passado. O tamanho da biblioteca só pode ser estimado, o sinal acima da prateleira denota que é a seção ‘Metaphysics’ que significa que deve ser uma biblioteca luxuosa. O chão também não é visível, tornando o esquecimento do homem muito mais aparente. A luz entra de uma janela invisível, mas só o suficiente para o homem ler seus livros. Spitzweg gostava de se divertir suavemente com as figuras que ele viu ao seu redor, mostrando influências de mestres holandeses como William Hogarth e Honore Daumier.